A negociação salarial coletiva dos servidores públicos do Estado foi retomada após atuação do Fórum dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul — que representa mais de 40 mil servidores da área da segurança pública, saúde, educação e administrativo. Até então, o índice salarial era de reajuste zero, no entanto, com as mobilizações unificadas das categorias, o Governo do Estado continuou a negociação e afirmou que “não há risco de reajuste zero”, conforme informações divulgadas pela imprensa nesta segunda-feira (19).

 

Os dirigentes sindicais e representantes de classe do Fórum dos Servidores se reuniram na tarde desta segunda-feira (19) em frente à Governadoria, no acampamento do Sinpol-MS, para fazer a conjuntura das mobilizações e deliberar as próximas manifestações.

 

“Vemos como um avanço a declaração do Governo do Estado de que o reajuste deste ano não será zero, como vinha sendo anunciando. Acreditamos que é só o começo da negociação, pois somente no início deste mês que o governador Reinaldo Azambuja se reuniu pessoalmente com os dirigentes sindicais. Vamos continuar na luta pelos direitos dos servidores públicos, cada vez agregando mais categorias e fortalecendo o Fórum dos Servidores”, ressaltou o coordenador-geral, Fabiano Reis.

 

Conforme matéria divulgada na imprensa, caso seja utilizado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA-A) do período de 12 meses da data-base do funcionalismo – maio de 2016 e maio deste ano –, o índice será de 3,59% e não mais 0%.

 

 “Com a união da categoria, desde as manifestações, os plantões na Assembleia Legislativa, e o apoio dos deputados estaduais com a Comissão Mista, conseguimos avançar e reabrir a negociação com o Governo do Estado”, afirmou o coordenador e presidente do Sinsap-MS, André Luiz Santiago. 

 

Pronunciamento - Nesta terça-feira (20), a partir das 9h, o Fórum dos Servidores convocou os servidores públicos ativos e inativos para mobilização na Assembleia Legislativa (ALMS) e acompanhar o pronunciamento dos representantes do Fórum André Luiz Santiago e o coronel Alírio Villasanti.