Segundo dia de paralisação dos Agentes Penitenciários e a adesão aumenta. As unidades penais de Corumbá, Semiaberto de Aquidauana e o presídio Feminino de Segurança Máxima de Campo Grande Irma Irmã Zorzi, aderiram ao movimento. Com isso somam 40 unidades no Estado que estão com suas atividades paralisadas do total de 47 unidades que fazem a custódia de presos.

A intensa adesão dos servidores fortifica a categoria para pressionar o Governo a cumprir o acordo pela valorização profissional e melhores condições de trabalho.

Para o representante sindical André Luiz Santiago, a adesão maciça é uma prova da revolta da classe. “A categoria está unida, isto demonstra que está descontente. O servidor trabalha refém da insegurança, e corre o risco de uma rebelião o tempo todo e o Estado tem demonstrado que está tratando essas vidas com descaso. Além de não oferecer segurança, não valoriza o servidor”, enfatiza o presidente.

Vale ressaltar que com a paralisação não está acontecendo o atendimento de advogados, liberação de presos para o setor de trabalho, liberação de presos do semiaberto para visitas domiciliares, atendimento de saúde, somente em casos de urgência e emergência médica, recebimento de presos, assistência educacional e religiosa aos internos, além de visita e banho de sol no fim de semana. A paralisação deve acontecer até 22 de outubro, podendo se estender por tempo indeterminado.