O Presidente do Sinsap, André Luiz Santiago reuniu-se nesta terça-feira (21) em Brasília com deputados e senadores, para tratar sobre projetos que prejudicam a categoria.

Confederações, federações e sindicatos filiados à Força Sindical estiveram reunidos de sete Estados,  Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Piauí, Bahia, Pernambuco e Minas Gerais estão na Capital Federal, com o objetivo de protestar contra a votação do projeto da terceirização das atividades pelas empresas e contra a reforma da Previdência.

Segundo informações da Câmara, o Plenário poderá votar ainda hoje o projeto que trata da terceirização (PL 4302/98), no entanto, os deputados precisam analisar o substitutivo do Senado ao PL, do Executivo. A proposta de terceirização já foi aprovada pelo Senado e se o texto for aprovado pelos deputados, seguirá para sanção do presidente Michel Temer. A proposta foi apresentada há 19 anos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso  e estava com a tramitação parada há quase dez anos.

No intuito de impedir que o projeto seja aprovado, Santiago, juntamente com uma comissão, com representantes de outros Estados, reuniram-se com lideranças da Câmara Federal como os deputados Dagoberto Nogueira, Zeca DO pt, Wander Loubet, Geraldo Rezende e Lincon Portela , pedindo que o projeto 4302/1998 não fosse aprovado.

“Os deputados tem nos recebido e se colocado a nosso favor, se comprometendo a votar contra a terceirização, entretanto sabemos que essa conscientização do prejuízo que significa a aprovação deste projeto deve partir dos outros deputados também, para que ela não seja aprovada, já que por enquanto ela está mantida na pauta”, explica.

E no Senado sstá previsto para ser votado nesta quarta-feira (22), pela  Comissão de justiça do  a MP 755 que trata sobre o Fundo Penitenciário e também a Terceirização do Sistema Penitenciário.

O senador Paulo Paim protocolou um pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar desvios na Previdência Social. Dos 81 senadores o pedido teve 47 assinaturas de 47, o está acima dos 27 que é o mínimo exigido. "Vamos fazer o debate em todos os estados, para que a população saiba quem está assaltando os cofres da nossa seguridade", disse o senador.