Governo corta hora extra para coagir mobilização

Como forma de coagir os agentes penitenciários por causa da paralisação a Agepen decidiu cortar a hora extra do servidor. O sindicato ressalta que a extra se faz necessário devido a grande defasagem de servidores no quadro funcional, e que sem esse recursos a segurança nas unidades está comprometida já que postos importantes ficam sem monitoramento. “Com o corte da HE a Agepen comprova a falta de comprometimento para com a vida dos servidores e com a segurança no Sistema Penal do Estado, aumentando a possibilidade de desencadear uma rebelião”, diz o   presidente do Sindicato, André Luiz Santiago.
 
André, enfatiza ainda que com essa decisão acabou fomentando a mobilização, já que não haverá servidores suficiente para garantir a segurança do local e com isso, até atividades que ainda estavam mantidas deverão ser cortadas, exemplo disso são as cantinas, que devido ao corte das extras será afetada. “O Sindicato sempre foi e é contrário a permanecia das cantinas pois acredita que com a movimentação do comércio dentro das unidades, acaba alimentando a criminalidade, Se com um número maior de servidores já era difícil fazer a fiscalização, imagina agora, fica impossível”, afirma Santiago.
 
Com a retirada da hora extra o número de plantonistas caiu quase 40%, um exemplo disso é o  Presidio de Segurança Máxima de Campo Grande que com a extra eram 16 servidores para cuidar da massa carcerária de quase 2,4 mil presos, agora o número de agentes é de 12 plantonista.
 
O sindicato destaca ainda que o governo tem adotado uma estratégia “medíocre”, de tentar coagir os servidores retirando a HE e agora oferecendo novamente para que haja visita no fim de semana. “ Essa articulação adotada é desprezível e baixa, pois o governo precisa entender que não é o servidor que precisa da hora extra e sim o estado que precisa da HE para manter a operacionalidade do Sistema”, afirma. E destaca ainda que os agentes não vão lutar por algo que não é garantido “ O governo não deu garantia que a extra será mantida no próximo ano, sendo assim aconselho os servidores a fazerem o mesmo que Dois Irmãos, Navirai, Paranaíba, Rio Brilhante e Jateí que entregarem a HE; e vou além na minha opinião, se o governo quiser que volte terá que haver um reajuste de no mínimo 40% já que ela não tem reajuste há  mais de dez anos”, conclui Santiago.
 

O sinsap orienta os servidores a se manterem firmes e unidos pois o governo está percebendo que não vamos aceitar vãs promessas, a classe lutará e está posicionada, que este é o momento de demonstrar a força do Agente Penitenciário.

 

Fonte: Ascom Sinsap


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