Santiago recebe visita de servidor de Rondônia

Nesta quarta-feira, 17 o presidente do Sinsap, André Luiz Santiago recebeu a visita de um servidor penitenciário de Porto Velho, Rondônia, Marcos Paulo que está em serviço no Estado. Na ocasião Santiago conversou sobre o Sistema Penitenciário dos dois Estados. E falaram sobre similaridades e diferenças.

O que mais chamou a atenção foi em relação ao o uso de armas nos presídios. Umas das principais reivindicações do Sindicato, que já tem um projeto de lei transitando na Assembleia Legislativa.

 

Para o servidor que há dez anos trabalha no presídio Urso Branco, o maior do Estado de Rondônia é preocupante o fato dos servidores de MS não poderem trabalhar com armas, por conta da segurança. “A arma não é apenas para impor respeito, mas principalmente para garantir a integridade do servidor e do apenado”, destaca o agente .

 

Para Marcos seria impossível garantir o controle e a disciplina sem o respaldo do armamento e dos equipamentos de segurança que o estado disponibiliza como, colete, algemas, teaser e gás de pimenta.

 

Ele explicou ainda que durante o expediente todos os servidores usam uma escopeta calibre 12, com munição não letal e quando é necessário, dois servidores previamente definido pelo diretor, fazem o uso do armamento letal. “Quando percebemos que a situação pode sair do controle e que é necessário um rigor maior, dois servidores fazem a retaguarda com a arma letal, mas isso é em casos de motim ou princípio de rebelião”, conclui.

Para o presidente do Sinsap é importante conhecer a realidade de outros estados para saber de fato a situação do nosso estado e até mesmo ter mais respaldo para apresentar as demandas já que em relação da arma está tendo um embate muito grande devido o temor de alguns. “O exemplo de Rondônia com certeza vem para somar na nossa luta. Demonstra que o projeto pelo qual estamos lutando não é algo fora da nossa realidade e que é possível garantir a segurança do servidor, sem colocar a vida em risco”, destaca André.

 

Outra situação que chamou a atenção referente ao estado vizinho é o número de servidores. No presídio Urso Branco por exemplo 22 agentes trabalham para garantir a segurança de 650 presos, já no presídio Jair Ferreira de Carvalho em Campo Grande, 12 servidores são responsáveis por 2,6 mil detentos.

“Esse é mais um exemplo para demonstrar que o estado precisa dar atenção para categoria, e que é necessário convocar em carácter de urgência os aprovados no curso e oferecer equipamentos para garantir a segurança dos servidores e dos internos que estão no sistema, antes que aconteça a tragédia que a tempo já está anunciada”, conclui André.

Fonte: Ascom Sinsap


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