O presidente do Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul), André Luiz Santiago,  reuniu-se com os agentes penitenciários do Semiaberto de Dourados para ouvir as reivindicações em relação a transferência dos presos para a nova Unidade Penal.

Santiago esclareceu que a categoria não é contra a transferência, e que “a reivindicação é para que providências necessárias sejam tomadas para que a segurança tanto dos presos quanto dos servidores seja garantida”. Atualmente o semiaberto está com cerca de 300 presos para cinco plantonistas, com a decisão do Juiz da comarca de Dourados de trancar os detentos que respondem em regime aberto este número irá aumentar  para quase 500 detentos. " Hoje é humanamente impossível assumirmos o novo prédio", afirmou Santiago.

Durante a reunião os servidores falaram sobre os problemas da nova unidade e reivindicaram condições adequadas de trabalho. "A realidade é que estamos precisando do mínimo para poder trabalhar. Contamos com apenas cinco servidores por plantão, sendo que dois desses são mulheres, se já é difícil trabalhar com este quantitativo no prédio atual, imagina só no outro que é bem maior. Estamos reivindicando o aumento de servidores, precisamos de no mínimo 14 plantonistas para a nova UP, qualquer número inferior a este fica impossível de trabalhar e até mesmo para atender as obrigações legais que a lei determina, como por exemplo, o direito de atendimento médico”, argumentou o servidor João Paulo Munhos.

Munhos, servidor há quase 20 anos destacou, o trabalho feito pelo presidente do Sindicato que está sendo de fundamental importância para as reivindicações da categoria serem ouvidas. “ O Santiago está realizando um trabalho excelente, ele tem feito várias articulações necessárias para que nossa demanda seja ouvida pela sociedade em geral, lutando desta forma para que tenhamos condições adequadas de trabalho”, destacou.  

O presidente do Sinsap - MS, apresentou a Agência Estadual do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen), as reivindicações dos servidores e a Agepen ficou de fazer um relatório e apresentar ao Diretor-Presidente da Instituição, Coronel Pedro César de Figueiredo.