O SINSAP/MS solicitou a revisão do convênio firmado entre a PED Penitenciaria Estadual de Dourados e um Hospital do município, que conta com uma lavanderia hospitalar instalada dentro de presídio.
A preocupação sempre existiu, pois são materiais contaminantes e devido às condições de insalubridade do presídio, tanto que após a vistoria realizada pelo SINSAP/MS, em outubro, foi realizada uma notificação.
Nesse momento em que se vive uma pandemia do novo coronavírus, o SINSAP/MS volta a solicitar que o convênio seja repensado. De acordo com o Sindicato, “os riscos de uma contaminação aumentaram ainda mais, já que essas roupas hospitalares chegam sujas de sangue, vômitos, manchadas com líquido espesso, amarelado, seroso e opaco, de ferida infeccionada, com células e tecidos mortos, com bactérias, vivas ou mortas, luvas cirúrgicas com sangue, pele humana, placenta, seringas e etc”.
Além do risco de contaminação, a quantidade de roupas que adentra diariamente é muito elevado e inviabiliza a realização dos procedimentos de vistorias. Como o manuseio dessas roupas representa risco potencial para os servidores, essa vistoria deixa de ser realizada. Com isso, é grande a possibilidade de entrarem junto, materiais ilícitos, inclusive armas, drogas e munições, na Unidade Penal.
O Sindicato protocolou ofícios explicando o caso junto ao secretário de Justiça e Segurança Pública de MS, Antônio Carlos Videira, junto ao Promotora de Justiça, Drª Renata Ruth Fernandes Goya Marinho e junto ao diretor-presidente da AGEPEN, Aud de Oliveira Chaves.
Fonte: ascomGALERIA
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