Os agentes penitenciários de Dourados afirmam que não há pessoal suficiente para atuar e nem segurança:
“Trabalhamos sobre pressão, sem segurança, ameaçados e sem incentivos. Isso tem acarretado diversas baixas no número de funcionários. Os que ficam, são submetidos a situações estressantes e de medo”, o depoimento em tom de denúncia é do delegado regional do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado (Sinsap), Agripino Bolgarin Benites.
Os agentes penitenciários de Dourados reclamam das “péssimas condições de trabalho” a que estão sendo submetidos na cidade. De acordo com o representante, no Semiaberto, alguns plantões são realizados com apenas dois agentes, que são responsáveis por mais de 360 albergados. Já na Penitenciária Harry Amorim Costa (Phac), que era para abrigar 600 presos, está com mais 1.800, contando com apenas 15 agentes penitenciários para realizar os plantões.
Segundo o Sindicato, a sobrecarga de trabalho está levando vários funcionários a se afastarem da função por problemas de saúde, principalmente psiquiátricos. Os agentes penitenciários também reivindicam equiparação salarial com outros trabalhadores da Segurança Pública.
Segundo o Sinsap, No quadro da segurança pública, eles possuem o salário mais defasado, além de não terem vários subsídios oferecidos para outros setores, como os policiais militares e civis.
Eles ainda revindicam o direito ao porte de arma, retirado deles pela Lei do Desarmamento. “Uma lei votada na Câmara dos Deputados nos garantiu novamente esse direito, mas foi vetado pela presidente”, finaliza. ((Fonte: Leonel Jonas
Do Progresso - Dourados / MS)
Fonte: Diretoria de Comunicação / SINSAP/MS