Assembléia que ocorreu nesta quarta-feira (11) reuniu, cerca de 500 servidores da Capital e do interior para discutir demandas de interesse da categoria. Durante a Assembléia a democracia prevaleceu. Na ocasião foi lembrado um mês da morte do companheiro de trabalho Carlos Augusto Queiroz de Mendonça de 44 anos, morto durante plantão no Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado.
Em Assembléia ficou acordado que os servidores voltarão a fazer a horas extras, desde que o valor pago nas extras, seja incorporado ao salário do servidor, após a contratação de novos agentes, o que refletira em um aumento em torno de R$ 600 reais.
Ficou definida novas reivindicações que serão apresentadas ao governo do Estado como o reajuste da hora extra; reajuste salarial na data base. “ Há três anos a nossa hora extra não tem reajuste atualmente o valor pago pelas HE’s realizadas é de R$ 32,00 durante a semana e R$ 48,00 aos fins de semana e feriados, já em relação ao reajuste salarial essa realidade é mais caótica ainda, o salário que recebemos não corresponde ao trabalho que o agente exerce e o risco que ele corre; além de ser o salário mais baixo da Secretaria de Segurança Publica do Estado. Vamos fazer um estudo para avaliar a perca salarial”, ressaltou o Presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul, André Luiz Santiago.
Foi discutido também o ressarcimento salarial. “A lei prioriza que o servidor trabalhe 180 horas, mas a realidade é 192 horas, o que soma 12 horas a mais trabalhadas e que não paga ao servidor”, explica o presidente.
Outra situação exposta é em relação à remuneração aos cargos de função (oficial de dia e chefia). “Atualmente os cargos que são remunerados são os que estão a cima dos diretores, já o oficial de dia e a chefia, apesar de ter uma responsabilidade enorme e uma cobrança constante não recebem por isso, e nós vamos pedir ao governo que essas outras funções também sejam remuneradas”, diz André.
Na ocasião ficou estabelecida a criação de uma cartilha explicando as ações de Rotinas nas Unidades Penais com Segurança que vai orientar o servidor sobre: procedimentos, de segurança interna, orientações jurídicas e avaliação. “O objetivo da cartilha é orientar e padronizar as rotinas das unidades Penais do Estado de forma a garantir segurança, preservando a integridade física dos servidores”, afirma Santiago.
Durante a Assembléia foi aprovada uma auditoria das pendências do sindicato, a venda de um veículo danificado e a compra de um veículo novo.
Fonte: Assessoria Imprensa- Karen AndriellyGALERIA
Assembleia e mobilização
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