As condições de trabalho dos policiais penais durante as custódias hospitalares e a fragilidade da segurança dos servidores e da população nestas situações vão ser analisadas por um grupo de trabalho da CIST (Comissão Intersetorial de Saúde do Trabalhador). 

 

A situação se tornou uma pauta da Comissão e, agora, com a instituição do grupo de trabalho, todos as irregularidades apontadas pelo SINSAPP/MS e constatadas durante as vistorias realizadas desde o início do ano, serão analisadas.

 

“Ao se tornar uma pauta, vamos ter uma discussão ainda mais aprofundada, que pode nos levar a soluções mais eficazes e mudanças nas condições precárias de trabalho dos servidores da Polícia Penal. O SINSAPP/MS tem cobrado uma mudança desta situação e buscado parceiros nesta luta por melhorias das condições de trabalho dos servidores e na melhoria da segurança, o que afeta toda a população sul-mato-grossense”, explica o presidente do SINSAPP/MS, André Luiz Santiago.

 

Desde janeiro deste ano, o Sindicato tem feito diligências em unidades de saúde e hospitais  para apurar denúncias sobre a falta de estrutura na custódia hospitalar onde muitos Policiais Penais estão realizando essas custódias sem EPIs e até sem armamento. Este tipo de trabalho passou a ser responsabilidade dos policiais penais desde a criação da Polícia Penal em Mato Grosso do Sul.

 

Os problemas, porém, vão além e, devido à falta de estrutura, colocam toda a população sul-mato-grossense em risco. O SINSAP/MS verificou que chega a faltar viaturas oficiais para locomoção dos servidores e até mesmo procedimentos básicos de segurança.