Durante uma
reunião realizada na manhã desta sexta-feira (13), o governador do Estado, Reinaldo
Azambuja, reconheceu que há um caos na segurança dos agentes penitenciários de
Mato Grosso do Sul. “Isso já foi conversado com o sindicato e temos metas a
serem cumpridas a curto, médio e longo prazo”, revelou.
De acordo com
a assessoria do Sinsap-MS (Sindicato dos Servidores da Administração
Penitenciária de Mato Grosso do Sul), o governador se mostrou aberto as
propostas e a ouvir as reivindicações da categoria. Uma delas é a insegurança
dos agentes, que resultou na morte de um servidor na quarta-feira (11), dentro
do Presídio Aberto e Casa do Albergado, que fica na Vila Sobrinho, região oeste
de Campo Grande.
Foi apresenta
um diagnóstico onde mostra que a população carcerária de Mato Grosso do Sul
subiu de 8 mil para 13 mil nos últimos quatro anos, já o número de agentes
penitenciários continua estabilizado em média em 1,5 mil. “A maior parte é por
conta do tráfico de droga, um tipo de crime que vem crescendo em todo o Brasil,
porém é um dos mais comuns no Estado por conta da região de fronteira”, disse o
governador durante o discurso.
Uma das
questões em curto prazo frisada pelo administrador estadual é a compra de
colete a prova de bala e a aquisição de equipamentos de segurança, como raio-x
e scaner que estão em falta nos presídio do Estado. Conforme a assessoria,
nenhum aparelho está em funcionamento, todos estão estragados e por conta
disso, as visitas tem que se submeter a revista pessoal e os objetos levados
para dentro da prisão são vistoriados “como pode”.
Estas questões
demonstram a insegurança que é vivida o agente no ambiente de trabalho. Além
disso, Azambuja se mostrou favorável a outra questão colocada pela categoria,
em que os próprios agentes sejam valorizados, salarial e em cargos como direção
do sistema penitenciário.
A assessoria
do Sinsap frisou que haverá um estudo para aumentar o número de agentes,
conforme acordado com o governador do Estado. Em seguida, a diretoria do
Sindicato se reunião com os DH (Direitos Humanos) da OAB-MS (Ordem dos
Advogados do Brasil da seccional de Mato Grosso do Sul) por conta da morte do
agente Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, de 45 anos, que morreu no ambiente
de trabalho.
Após dez anos
como servidor, a vítima não teve como se defender e estava sem equipamento de
segurança por conta da defasagem do Estado. Além disso, ele deixou mulher e
filhos e por isso, foi pedido uma atitude dos Direitos Humanos para interceder
a esta situação.
Os resultados das reuniões, com o governador e com a OAB, além de levantamentos feitos pelo Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul serão divulgados em uma reunião marcada para quinta-feira (19).
fonte: Midiamax
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