Os dados do Eurostat foram divulgados na quarta-feira (15) e são relativos ao Produto Interno Bruto da zona euro no primeiro trimestre de 2013.
Na média, o PIB regional caiu 0,2% no primeiro de 2013 em relação ao trimestre anterior, e 1% em relação ao ano anterior.
A zona euro está em recessão há seis trimestres consecutivos, a mais longa recessão da zona desde que começaram a ser registados os dados em 1995.
O PIB da França caiu 0,2% no primeiro trimestre de 2013, em relação ao trimestre anterior, estando em queda há dois trimestres consecutivos e, portanto em recessão técnica. Em relação ao ano anterior, o PIB de França caiu 0,4%, uma queda superior ao 0,3% que registava no final de 2012 em comparação com o final de 2011.
Por sua vez, a Alemanha conseguiu evitar a entrada em recessão, uma vez que cresceu no primeiro trimestre 0,1%, mas se trata de uma alta abaixo das previsões dos analistas, que esperavam crescimento de 0,3%.
Na zona euro há nove países em 17 que estão em recessão: Espanha, França, Itália, Finlândia, Holanda, Portugal, Chipre, Grécia e Eslovênia (país cujo PIB está em queda, embora ainda não tenham sido publicados os dados do primeiro trimestre).
Carsten Brzeski, economista sénior do ING em Bruxelas, declarou à agência Reuters: “A desgraça continua. Quase todos os principais países, exceto a Alemanha, estão em recessão, e até agora nada ajudou a parar essa espiral de queda."
A Itália, a terceira maior economia da zona do euro, regista o sétimo trimestre consecutivo de queda, o mais longo desde que começaram a ser registados dados em 1970.
A economia portuguesa cai pelo nono trimestre consecutivo e a descida acentua-se. No primeiro trimestre de 2013, recuou 0,3% em relação ao último trimestre de 2012, e 3,9% face ao primeiro trimestre de 2012. Estes dados são ainda piores do que os que a Comissão Europeia previa.
Fonte: CARTA MAIOR
Fonte: Diretoria de Comunicação / SINSAP/MS