O Governador do Estado, Dr. André Puccinelli, frustrou as expectativas de um aumento justo e real dos nossos salários. Na manhã desta segunda-feira, 22/03, os representantes do SINSAP, Presidente Fernando Anunciação, Secretário Geral João Dimarães Pereira e o Diretor Financeiro
Os servidores da AGEPEN não pouparam esforços para demonstrar a necessidade de melhorar os salários, mas se depararam com a postura intransigente do Governador, o qual não aceitou mudar sua proposta. Por fim, após muita insistência, ele afirmou que estudaria a possibilidade de dar os R$ 200,00 (duzentos reais) incluídos no vencimento base, mas deixou bem claro que não estava garantindo nada, demonstrando nitidamente que não tem a menor intenção de conceder o valor. Na verdade, nós nos sentimos subestimados, já que percebemos a total falta de interesse por parte do Nobre Governador.
Só para se ter uma idéia da disparidade da proposta apresentada pelo SINSAP e a proposta do Governo observemos abaixo:
PROPOSTA SALARIAL DO SINSAP/MS
Incorporação do abono de R$ 75,00 (setenta e cinco reais) ao vencimento base, aplicação do aumento linear de 4,5% (quatro e meio por cento) e mais R$ 200,00 (duzentos reais) acrescidos no vencimento base, elevando-o para R$ 1.248,44 (mil, duzentos e quarenta e oito reais e quarenta e quatro centavos).
PROPOSTA DO GOVERNO
Incorporação do abono de R$ 75,00 (setenta e cinco reais) ao vencimento base e aplicação do aumento de 5% (cinco por cento) elevando o vencimento base para R$ 1.102,50 (mil cento e dois reais e cinquenta centavos).
Por fim, Puccinelli ainda ameaçou retirar os plantões extraordinários (HE) caso a Categoria demonstre interesse de fazer qualquer manifestação ou greve.
Companheiros e Companheiras: é tempo de refletirmos como temos sido tratados pelo Governo. Hoje, vivemos uma situação crítica e nossos salários estão extremamente defasados, o que está levando o servidor a se apegar ferozmente às HEs para complementar sua renda e, assim, garantir o sustento de sua família.
Todavia, o que, à primeira vista pode parecer uma solução instantânea para os nossos problemas familiares é, na verdade, uma amarga ilusão que só trás prejuízos á saúde mental e física dos servidores. Isso sem falar nas negociações salariais, porque ninguém quer abrir mão de sua HE para reivindicar melhores salários.
Porém, é bom lembrar que a HE é uma renda momentânea que pode ser retirada a qualquer tempo e ao bel prazer de quem as detém. Além disso, o servidor torna-se um refém, tendo que conter suas opiniões para não ser “cortado” no mês seguinte.
Nossos salários mal suprem as necessidades básicas de nossas casas. Vários colegas estão adoecendo pelo excesso de trabalho para garantir o aumento de sua renda.
Caros Colegas, vamos reagir a essa sofrível situação antes que seja tarde demais!
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