O SINSAP/MS acompanha o avanço da pandemia no sistema prisional de Mato Grosso do Sul. O efetivo da Polícia Penal é defasado e a COVID-19 tem afastado profissionais, gerando uma sobrecarga de trabalho maior para os servidores que ficam. O sindicato constatou que a situação está crítica em várias unidades prisionais no estado, como por exemplo, em Jardim, Rio Brilhante, Três Lagoas e Campo Grande.
“A situação é alarmante. Já constatamos o afastamento de muitos servidores devido a pandemia”, avisa o presidente do sindicato, André Santiago.
Segundo informações do site Dourados News, as unidades prisionais de MS registraram 156 testagens positivas para a Covid-19 entre o dia 16 e 23 de janeiro. O sistema prisional do Estado passa a acumular 5.562 casos de confirmados de coronavírus desde o início da pandemia. Destes, 693 são de servidores da Agepen e 4.822 de internos, além de nove óbitos.
“Em Campo Grande, alguns setores já pararam de funcionar por falta de servidores. A situação está crítica em unidades prisionais como as Gameleiras, o Penal, a Máxima e o Feminino”, relata Santiago. Avisando que o SINSAP/MS vai averiguar in loco a situação das unidades penais na capital.
A AGEPEN já suspendeu as visitas nas unidades prisionais de 29 de janeiro a 13 de fevereiro de 2022, mas ainda são necessárias mais ações das autoridades responsáveis para evitar um possível colapso no sistema prisional do estado devido a pandemia.
Importância da Regulamentação
O SINSAP/MS entende que é urgente a necessidade da regulamentação da Polícia Penal e da valorização do profissional que tem se dedicado a manter o sistema em pé. O sindicato trabalha nesse sentido. A entidade tem cobrado das autoridades celeridade no andamento, pois entende que isso irá garantir maior segurança para a categoria.
“O avanço do Coronavírus deixou muito claro que precisamos regulamentar a Polícia Penal o quanto antes para que o policial tenha condições dignas de trabalho. Estamos atuando pela regularização para dar todo o aparo jurídico e valorização ao profissional”, comentou Santiago.
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