Santiago acredita que o reconhecimento das unidades é o primeiro passo para uma boa administração

Com o intuito de apresentar a realidade e as necessidades das unidades penais de Mato Grosso do Sul, o presidente do Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul, André Luiz Santiago,  acompanhou o diretor-presidente da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário- Agepen, Dr. Ailton Stropa Garcia, juntamente com os diretores de Operações e de Assistência Penitenciária, Reginaldo Régis e Gilson Martins, em uma visita  ao Patronato Penitenciário  de Campo Grande, Divisão de Trabalho e Escola Penitenciária (Espen), nesta terça-feira (14) .

 

Para Santiago, este trabalho em loco que está sendo feito é de extrema relevância. “As visitas são necessárias para ele conhecer as instalações de cada estabelecimento Penal e as necessidades individuais de cada uma delas. Este é o primeiro passo para que se tenha uma administração humanizada e igualitária”, afirma o presidente do Sindicato.

 

    No Patronato Penitenciário, discutiu quais iniciativas de aperfeiçoamento das ações de assistência e modernização pode ser desenvolvidas. Na unidade, é registrada uma média mensal de mais de duas mil pessoas atendidas.

 

                 Segundo a diretora, Helaine Barros Ton, já existe um estudo a respeito do funcionamento de vários patronatos do Brasil no sentido de trazer as melhores práticas para o Estado, entre elas a solicitação de carteiras de visitantes através do sistema on line.

 

    Outro ponto discutido foi a estruturação da equipe para o melhor desenvolvimento dos trabalhos assistenciais. Conforme Helaine, atualmente o alto número de fiscalizações de trabalho dos detentos acaba dificultando a promoção de atendimentos.

 

     Atualmente, existem 192 empresas parceiras do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul no oferecimento de trabalho aos internos, total oito vezes maior que o registrado há sete anos, conforme informou o chefe da Divisão de Trabalho, Alcides Rodrigues. Outro fator positivo é o alto percentual de internos dos regimes semiaberto e aberto no mercado profissional, atingindo 92,7%.

 

    Uma das preocupações apresentadas é o desafio de aumentar o número de custodiados do regime fechado trabalhando. Hoje, cerca de 25,5% deles estão inseridos em atividades laborais nas penitenciárias, percentual acima da média nacional, mas que ainda pode ser melhorado, conforme foi constatado, sendo necessário para isso mais estrutura na área de segurança.

 

    O cronograma de visitas também abrangeu a Comissão Processante da Agepen. Na oportunidade, o dirigente foi apresentado à presidente da Comissão, Drª. Maria Rita de Lima, que também preside o Conselho Penitenciário Estadual.

 

     Qualificação ao Servidor   

 

    Durante o encontro, determinou que a escola atue de forma efetiva e garantindo que o maior número possível de agentes penitenciários da capital e do interior sejam qualificados por meio de cursos voltados ao sistema prisional. Entre os cursos já estabelecidos, ficou definida a realização de uma capacitação na área de inteligência. “Vamos capacitar pelo menos um servidor de cada unidade prisional do estado”, afirmou o diretor-presidente, destacando que as ações de inteligência são fundamentais para o desenvolvimento de trabalhos no Sistema Prisional.

 

                 O objetivo do Sindicato é apresentar ao novo diretor da Agepen a realidade de cada unidade penal do Estado, para que assim os problemas sejam identificados, para que medidas sejam tomadas . 

Fonte: Assessoria Imprensa- Karen Andrielly


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