No fim da manhã desta quarta-feira (8), suspeitos foram flagrados por militares da escolta do presídio, no Jardim Noroeste, área nordeste de Campo Grande, tentando jogar drogas para dentro do estabelecimento penal. Eles estavam na lateral da unidade e tinha a intenção de jogar o entorpecente por cima do muro que tem acesso ao solário.
“ Infelizmente ações como esta fazem parte da nossa realidade, isso ocorre devido ao não cumprimento da medida de segurança que estabelece uma vigilância continua nas muralhas dos complexos penitenciários, o que facilita esse tipo de ação”, explica Santiago.
Na ocasião o presidente ressaltou que esse tipo de crime comprava a existência de um mercado ilícito o que alimenta ainda mais o crime e a insegurança. “Esse é o reflexo da insegurança que vivemos, o fato desses entorpecentes entrarem nas unidades coloca ainda mais a vida do agente em risco já que quando o preso está sobre o efeito da droga ele se torna mais violento e fica corajoso para realizar tentativas de fugas”, enfatiza André.
Para o presidente do Sindicato uma forma de inibir ações como essas é aumentando a vigilância tanto na parte externa quanto interna do presídio. “Uma das reivindicações da categoria é a criação do grupamento de escolta para realizar ações como esta além de realizar com frequência as revistas nos pavilhões” diz. O curso para a criação do agrupamento está previsto para iniciar em junho deste ano, onde será capacitado cerca de 100 agentes.
Outra sugestão dada por Santiago é a criação de um projeto de lei que proíba a construção de residências, próximo a complexos penitenciários.
Fonte: Assessoria Imprensa- Karen AndriellyGALERIA
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