O objetivo do Sindicato é demonstrar sua tristeza e indignação em relação aos procedimentos adotados neste caso, em que um companheiro foi morto a tiros em outubro de 2011, durante expediente no Estabelecimento Penal de Regime Aberto e Casa do Albergado de Campo Grande, sem oferecer condições de defesa ao servidor.
“A categoria está indignada com o desfecho da decisão deste processo, onde um pai de família, cumpridor de seus deveres foi brutalmente assassinado por exercer o papel de agente penitenciário, de forma honesta. Nós sabemos que não é uma pena extensa que irá solucionar o problema da falta de segurança para os servidores, mas a pena dada é inaceitável para um indivíduo que afronta a segurança pública do Estado, ao executá-lo dentro de uma Unidade Penal. Este caso tem que ser revisto, pois os servidores trabalham de forma desumana colocando constantemente suas vidas em risco para garantir a segurança da sociedade como um todo”, desabafa o presidente do Sinsap, André Luiz Santiago.
Santiago, ressalta ainda que este é o reflexo da precariedade na segurança. “A morte dos companheiros Hudson e Carlos é o reflexo de um Sistema falho que não oferece a mínima segurança para os servidores exercer suas funções”. Afirma Santiago ao mencionar o ocorrido em fevereiro deste ano, em que outro agente do Estabelecimento Penal de Regime Aberto foi assassinado a tiros na Capital durante plantão. Carlos Augusto Queiroz de Mendonça, 44, foi morto por um homem encapuzado.
O Procuradoria Geral do Estado está localizada na rua desembargador José Nunes da Cunha- BL IV, no Parque dos Poderes.
Fonte: Assessoria Imprensa- Karen AndriellyGALERIA
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