“Nós avisamos que um dia isso ia acontecer”. O alerta é do presidente do SINSAPP/MS (Sindicato dos Policiais Penais de Mato Grosso do Sul), André Luiz Santiago, depois da fuga na madrugada de ontem (4), de dois detentos da penitenciária Jair Ferreira de Carvalho, o Segurança Máxima de Campo Grande. Segundo ele, a falta de efetivo contribuiu para o fato: das nove torres de monitoramento, apenas uma delas está em funcionamento, tendo servidor para vigilância constante.
De acordo com informações do sindicato, apenas dez servidores são responsáveis por custodiar os 2,4 mil presos da Máxima, que precisam se revezar na escala de plantão. “Quem fugiu, observou exatamente essa ausência de pessoal nas torres e recebeu ajuda, pois a corda veio de fora”, diz André.
A precarização, segundo ele, também se estende em outras áreas de vigilância da unidade. No monitoramento eletrônico, são quatro televisores, subdivididos em 64 telas monitorado por apenas um servidor por plantão. O local escolhido para a corda ser lançada é de baixa visibilidade e obstáculos impedem a clara observação.
Fonte: Comunic.Ativa Assessoria de Imprensa