O SINSAPP/MS e outros sindicatos filiados à Feserp se reuniram, nesta segunda-feira (17), com a secretária de Estado de Administração de MS, Ana Carolina Araújo Nardes, para tratar da campanha de negociação salarial dos servidores públicos. 

 

A proposta apresentada pela federação, que representa 16 sindicatos estaduais, é de reajuste de 15%. O governo, por sua vez, disse que irá fazer um estudo de todas as reivindicações, inclusive as de cada categoria, para ver qual o impacto na folha de pagamentos. 

 

Em paralelo, o SINSAPP/MS já solicitou à SAD uma agenda para tratar especificamente das demandas da Polícia Penal. Entre as principais questões a serem tratadas está a regulamentação da legislação que criou a Polícia Penal, a qual inclui discussão de equiparação salarial, redução de classes e níveis, além da promoção automática dos policiais penais.

 

“Foi uma primeira reunião, junto com a federação, para discutir demandas em comum das categorias. O governo sinalizou que, até o fim do mês, deve sentar para discutir com a Federação, novamente. Além disso, reiteramos a solicitação de uma agenda individual para discutir as peculiaridades dos servidores da Polícia Penal”, frisou o presidente do SINSAP/MS, André Luiz Santiago.

 

Reivindicações coletivas das categorias

 

A pauta apresentada em comum das diversas categorias prevê 15% de reposição salarial; retorno da carga horária de 30 horas semanais e/ou implementação de novas modalidades de trabalho; implementação do Cartão Alimentação/Benefício para os servidores públicos ativos que recebem até cinco salários mínimos vigentes de salário base; estabelecimento de um cronograma antes da data base (maio) para atendimento individual aos sindicatos para demandas específicas; publicação mais célere das promoções funcionais por merecimento e antiguidade para todos os servidores das carreiras; e alteração da norma (Lei Complementar nº 274, de 21 de maio de 2020), que versa sobre a contribuição ordinária dos aposentados e pensionistas que supere o salário mínimo para incidência sobre o valor do teto remuneratório do INSS.