A reunião, que aconteceu no começo da tarde desta quinta-feira (25), entre os coordenadores do Fórum dos Servidores e a vice-governadora, Rose Modesto (PSDB) teve saldo positivo. A avaliação é feita pelos sindicalistas que consideraram a conversa de hoje um passo importante para o diálogo da categoria com o governo.
“Temos que aguardar até a semana que vem e a partir daí
vamos saber qual vai ser o direcionamento que o governo vai dar às negociações”,
comentou o presidente do Sinsap/MS, André Luiz Garcia Santiago. A
vice-governadora foi questionada sobre ninguém ter respondido ao ofício
protocolado, no dia 4 de fevereiro na governadoria, a um calendário
pré-estabelecido para discutir questões pertinentes à categoria e uma resposta
o quanto antes sobre o reajuste do índice geral.
“O país todo vive um momento difícil, mas isso não significa
que o governo não vai resolver o assunto”, comentou Rose, durante a reunião.
Ela se comprometeu a levar as reivindicações que recebeu hoje até o secretário do
Estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, e marcou para a próxima
quarta-feira (2) uma resposta sobre o que foi discutido hoje.
No dia 11 de março, o governo se reúne, em uma data que já
estava previamente agendada, para discutir as reinvindicações dos servidores. “Peço
desculpas, em nome do governo, por não termos conversado antes porque já
tínhamos uma data (dia 11) para conversar sobre isso e por ninguém ter
respondido ao ofício protocolado no começo do mês”. A vice-governadora
ressaltou que as discussões estão dentro do prazo e que não há motivo para
preocupação.
A data base (do reajuste) é maio, por isso, os servidores
têm pressa na resposta do governo para que o acordo saia já na folha do quinto mês. “A
gente só traz a ansiedade do servidor”, comentou também durante a reunião o vice-presidente
do Sintss (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social), Ricardo Bueno.
Em entrevista para o site Midiamax, o presidente da ABSSMS
(Associação Beneficente dos Subtenentes, Sargentos e Oficiais oriundos do
quadro de Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do Mato Grosso do Sul), Thiago
Mônaco, frisou que o tratamento às categorias deve ser isonômico. “Se tem
condição de pagar para a educação, tem condição de pagar para todo mundo.”
Inflação e reajuste
Os dirigentes sindicais alegam que a inflação nos últimos 12
meses, segundo o IBGE, já alcançou a marca de 10,74% e, segundo o DIEESE, a
variação acumulada no percentual de aumento da Energia Elétrica chegou a
58,37%, a exemplo também dos aumentos significativos do gás de cozinha, dos
combustíveis, da cesta básica, da tarifa de água e esgoto, dentre outros, sendo
assim, as entidades vem reforçando continuamente a necessidade da abertura da
negociação salarial o mais rápido possível.
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